Estava tão escuro, não podia ver nada, não sabia oque estava acontecendo. Repentinamente um flash forte, nauseânte.
Fiquei cego por alguns segundos, e assim que recuperei a visão tudo que podia ver era aquela luz.
Tão branca, tão aconchegante, tão familiar.
Fechei meus olhos e me deixei levar. Ela se aproximava mais de mim, se tornando cada vez mais forte, tanto que podia ve-la mesmo de olhos cerrados.
Em poucos instantes toda minha vida passou pela minha frente. Não eu não lembrei de cada segundo, foi algo diferente.
Eu estava lá des do meu nascimento, me vendo como se fosse outo alguem. Mas sabia que era eu mesmo.
Ví aquela criança sair do ventre de sua mãe.
Acompanhei de perto seus primeiros passos.
Passei a segui-a diariamente.
Presenciei a primeira paixão de sua vida.
Assim como seu primeiro encontro com a morte.
Mas a criança cresceu.
Deixou de ser um pequeno bêbe chorão.
Se tornou verdadeiramente forte.
Tinha total controle das suas emoções e um pensamento analítico.
Isso fez com que ela fosse longe na vida.
Alguns passos além do esperado e mesmo do que lhe era previsto nas linhas cosmicas.
Talvez passo para a direção errada. Alguns passos tortos sem direção.
Mas sim, a criança se tornou poderosa. Foi amaldiçoada com poderes inumanos.
Seu sangue se tornou gelo, e seu coração uma pedra inestimável.
Alguns demônios cruzaram seu caminho e nunca caminharam novamente.
Outros foram adotados como amigos eternos.
Houve um incidente em particualar com uma princ. . .
Uma forte Luz me cegou.
Não tinha forças para abrir os olhos novamente.
Sentia tanta dor. Minha cabeça doia, meu corpo inteiro estava imóviel devido a dor.
Depois de muito esforço consegui abrir meus olhos, e fiquei cego novamente com a luz.
Mas essa era diferente. Minto essa luz era completamente normal. Vinha de lâmpadas normais.
Olhei a minha volta com o pouco que meus olhos conseguiam se mover.
Apenas vî uma velha senhora adormecida.
Tentei falar, mas minhas cordas vocais pareciam ter sido rasgadas.
Quanta dor...
Tudo foi escuridão novamente.
Um terror que parecia não ter fim.
E então uma sensação de alívio que não poderia ser igualada a nada dentre o mundo humano.
Abri os olhos novamente, e via as coisas de maneira clara.
Estava em um quarto de hospital, uma janela grande, com cortinas brancas muito limpas, emitia toda a luz que iluminava o local. Sobre a mesa de cabeceira haviam diversos livros, juntos a um jarro com flores. Estranhamente não consegui ler os títulos dos livros, mas aquelas flores me eram conhecidas, margaridas, sim com certeza eram margaridas. No canto oposto a janela uma velha senhora estava em uma cadeira de balanço cochilando. Suas roupas denominavam sua descendência humilde, usava um vestido florido com um fino xale por cima. Parecia tão frágil e ao mesmo tempo que suportava todo um mundo nas costas. Novamente movi meus olhos pelo quarto, finalmente parando-os sobre a cama. Não teria como não o notar. Que exemplar fraco, parecia um homem que a muito havia perdido o desejo por viver. Alguem que perdeu tudo, des de seus sonhos e anbições até o amor pela vida. Mesmo não tendo mais do que 35 anos estava desgastado pelo tempo desperdiçado, aparentava ter em torno de 50 anos. Aquele estranho me era tão familiar, tanto que não conseguia sentir pena dele. Mesmo assim uma lágrima escorreu dentro meus olhos. Esta lágrima desceu por todo meu rosto caindo em direção ao chão. A vi cair, silenciosamente, bem deagar. Se assim fosse do meu desejo poderia pega-la antes de tocar o chão. Mas não havia porque faze-lo. Apenas observava minha lágrima que caiu por um desconhecido, ela que refletia a luz emitida pela janela, essa que absorvia o perfume das margaridas. Tão bela, tão pura. Então quando ela finalmente tocou o chão eu finalmente entendi. Pude finalmente ver quem era aquele homem decrepto.
Hávia muito tempo que não me olhava assim.
Minhas lágrimas secaram. Não havia motivo de fazer alguem sofrer novamente. Andei alguns passo até aquela senhora, dei-lhe um ultimo beijo na testa. Então parti para a luz que me era oferecida por aquela linda cena.
Hesitei por um momento, olhei para traz e vi o monitor cardíaco emitir um agudo e sequencial zunido, vi também quando ela se ergueu e pediu ajuda a algumas pessoas que trajavam branco. A ultima coisa que percebi foi um deles dizendo algo como: " Hora da morte 3:20 da manhã."
Bem foi melhor assim ... e continuei seguindo para a tão iluminada janela.
3 comentários:
*pega akeles coisinhos q dão shock*
AFASTAAAAAAAA *sai correndo e aperta em Gab*
D NOVOOOOOOOO *joga os trequinhos de longe*
MAIS UMA VEZ *sai jogando td na cabeça de gab pra ver se ele acorda*
u_u depois não me falem q eu não tentei hunft...
Deixando as zueira
Fico legaal *-*, qm era a velinha? humm misteeeerios
Bjus
=*****
hummmmm q lindo *o*
mas ao mesmo tempo triste i.i
bem q ele podia ter voltado pra velhinha ficar feliz xD
*sonhando longe*
ok ok o.o
bjinhuuuuus Biel
vc escreve muuuuuuuuuuito bem *o*
quando fizer um livro me avisa q eu compro XD
*lhe beijo o rosto*
;*
Gaaahh !
Suas historias me surpreendem a cada dia =D
Sempre melhores ;)
Beijos
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