terça-feira, 11 de maio de 2010

Em aberto de sábado, ‎26‎ de ‎setembro‎ de ‎2009, ‏‎03:54:14

Essa historia de "Eu queria escrever, mas não sabia por onde começar" já me deu no saco. Se a pessoa tem algo a escrever ela escreve e pronto. Bem verdade que é mais facil ir pro bar com os amigos e deixar "aquiilo" que deveria ser escrito de lado, talvez até comentado depois da terceira cerveja.


Bem o problema de querer escrever é que o foco original do assunto tem a leve tendência de se perder depois que se começa a digitar. São tantas coisas pra comentar, dizer, questionar. E a emoção de imaginar; outras pessoas sabendo sobre isso, mesmo que já saibam, mesmo que elas tenha te dito. Mas saber que alguem está lendo o que você escreve, entrando na sua mente fazendo um contato onde as conciência se unificam mesmo por um segundo, não apenas informação compartilhada. Algo mais.

Algo como dizer a um amigo distante sobre uma paixão de bar, qual vc não tem certeza que vai ver novamente. Sabe compartilhar a esperança de ve-la novamente, de saber qual será o fim da historia que você conta, mesmo que você mesmo não a saiba.

Algo como estar as 3 horas da manhã escrevendo um texto, sobre estar escrevendo um texto, sobre dizer a um amigo sobre uma paixão de um bar, qual você não tem certeza que vai encontrar, e se ela vai reagir, ou como irá reagir, principalmente porque você está imaginando se ela por acaso vai ler o seu texto que fala sobre como dizer a um amigo sobre uma paixão de um bar, mesmo sem ter certeza se você irá encontra-la você imagina qual vai ser a reação de ve-la novamente e se ela irá falar com você, e após dizer isso ao seu amigo você se pergunta sobre o fluxo de continuidade temporal e se isso será empecílio para que você encontre a paixão que tanto você imagina encontrar.

Outro grande problema quando você quer escrever é o fluxo espaço-temporal porque aquilo que você levou dias pra pensar e refletir tende a ser lido em 5 minutos, isso se a pessoa qual você escolheu pra compartilhar o intímo do seu pensamento não desistir de ler aquilo que você levou horas escrevendo depois dos primeiros 5 segundos.

A verdade é que mesmo com os empecílios, com os problemas que isso possa vir a te causar. Você acaba começando a escrever ao invés de ir ao bar tomas umas cervejas com uns amigos ou mesmo no meio daquela aula chata onde a professora acha realmente importante discutir a sexualidade contra a moral. Você pode deixar de passar nessa matéria ou pior deixar de escrever um texto onde você ce imagina contando a um amigo distante sobre uma paixão no bar.

Isso me leva a pensar se e realmente assino esse texto com meu nome, ou uso um pseudônimo, até mesmo rescreve-lo na 3ª pessoa e depois usar um pseudônimo. Eu simplesmente podia não divulga-lo, desistir de expor meus pensamentos e sentimentos até porque dúvido que vc que está lendo isso agora sinta algo quando lê isso, isso se realmente alguem tenha passado mais que 5 segundos lendo esse texto, mas imaginar que sim me faz continuar.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Texto de ‎terça-feira, ‎27‎ de ‎outubro‎ de ‎2009, ‏‎23:28:45

E o que acontece quando sua personalidade se distorce dentro e um turbilhão de emoções? uma montanha-russa, onde vc não sabe quando desce ou sobe?


Hoje eu vejo que não me é aconselhavel escrever depois de beber, bem ao menos não publicar aquilo que escrevi, ou mesmo agora penso em apagar o que escrevi e mandei, será que tem uma maneira de interceptar uma menssagem mandada a horas atraz?! poderia apenas mentir descaradamente. inventar uma historia que desse lógica a insanidade que eu escrevi, melhor dizendo AS insanidades. Torcer que pra mais uma vez a minha habilidade de manipular as pessoas me salve da condição que meu coração me colocou, Fraco, voluptil, manipulável.

Então como o que antes mudava a opinião das pessoas hoje se senta diante da sorte, esperando pelo que o destino lhe traz. E quando o destino nos vem de má fé, trazendo de péssimas novas em suas linhas. E ainda sim vc se mantem sentado esperando que o vento pare, aguardando que tudo volte ao seu lugar, sem entender que agora é que as coisas estão realamente no seu lugar.

Distorcidas da sua memória, ou seria sua memória distorcida da realidade? Será que tudo que você e lembra era exatamante do jeito que você se lembra? A sua verdade era incontestável ou apenas mais uma verdade dentre muitas outras que definiam o mundo como ele deveria ser? Por que tantas perguntas retôricas se vc sabe de todas as respostas? Por que se questiona se es feliz por saber das coisas ou se feliz é o ignorante que da nada sabe e apenas faz o que lhe é dito a fazer?

Essas respostas, talvez se copiladas nos deixassem mais perto do sentido da vida. Talvez apenas nos desviassem do derradeiro caminho a ser seguido. Mas isso é demasiado pessoal. Pessoalmente nada que será dito aki deve influênciar a vida de mais alguem além daquele a escreve. Dito isso devo lembrar que sempre há exceções. Talvez uma ou outra pessoa sinta empatia pela situação descrita a cima, se você se enquadra nelas, considere-se uma anomalia as estatísticas previstas ao esquever isso. E por ser uma anomalia e sendo assim você pode simplesmente ser excluido dos dados, ou contaminar toda a experiência, o que seria estranho nesse caso em particular, pois falamos de uma experiência de vida.