quinta-feira, 12 de agosto de 2010

De um caderno perdido no armário, e uma página virada sem data...

Deusa morte

Me enches os olhos d'água
Enfoco o desejo em um espelho concavo,
me perco,
e no caminho encontro a perdição.

Um ponto fixo no além infinito,
motiva-me,
a dar as costas e seguir o caminho.
Desconhecido imprevisível.

Mata-me.
Faz me rir com essa simplicidade.
Ridícula,
mas sufoco rindo sob o travesseiro.

A luz que me guia e incomoda,
um passo
As pernas não se movem,
não há espaço.

Lentamente a terra cobre a luz...


Gabriel Melo

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